É a mina que divide o apê comigo.
Que divide as despesas, os afazeres domésticos, as coincidências, os estudos, as aflições, as broncas, as
dúvidas, as produções literárias, as fomes, os pasteizinhos de nata, as
saudades de casa, os “papos cabeça”, as risadas, as viagens, os sonhos, os
abraços.
O nome dela é um verbo no
passado. Uma afirmação.
Mas, sim, eu sinto: no presente.
Sinto que arranjei algo além do distante roommate. Sinto que o acaso (também
dá para falar em mérito?) me rendeu uma excelente parceira para descobrir a
terra de nossos colonizadores. Sinto que a amizade ainda é o sentimento que
mais deve ser preservado neste mundo de ponta cabeça. Sim, eu sinto, como sinto.
E agradeço feliz – e já antecipadamente – pelas boas lembranças que sei que guardaremos
em nossas melhores histórias. Relembrando, em dupla, todas as inquietações nostálgicas
que sentíamos. E que vamos sentir.
Arredores da Igreja de São Francisco, centro histórico do Porto (2012). |
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