quarta-feira

Papai Noel dos Correios

 Nunca fui muito fã de Natal, principalmente depois que eu cresci. Mas sempre acreditei no Papai Noel e, por acreditar nele, esse ano eu fiz uma coisa que há muitos natais falo que vou fazer e acabo esquecendo: Apadrinhei uma criança na campanha Papai Noel dos Correios.

 A Campanha:
 Segundo dados do site da campanha, ano passado 413 602 crianças foram adotadas. Um valor muito abaixo do número de cartas enviadas, 1 981 154. Porém, a notícia animadora é que a demanda pelo Papai Noel dos Correios cresce vertiginosamente a cada ano. De 2008 para 2009, por exemplo, 89% foi o crescimento de cartas recebidas.  

 Nesse ano, além do objetivo principal da campanha Papai Noel dos Correios, que é o de "responder às crianças que escrevem ao Papai Noel e atender, sempre que possível, aos pedidos de presentes de Natal das que se encontram em situação de vulnerabilidade social", outro foco é o incentivo da escrita por meio da redação das cartas (o que inclui algumas particularidades como o endereçamento, o CEP e o selo).

 Mas é importante destacar, também, que a campanha não visa apenas a entrega de presentes, mas a união e a solidariedade. Para que toda a campanha pudesse acontecer foi necessária a reunião de diversos funcionários do Correios, junto ao trabalho voluntário de mais um monte de brasileiros. Afinal, faz parte de um dos atributos natalinos a união, o amor e a alegria impressa no rostinho de milhares de crianças, não é mesmo?  

 Como funciona:
 É muito fácil! Basta ir a uma agência dos Correios com seu RG e escolher uma carta. A partir daí, um dos funcionários fará o cadastro da cartinha pelo código da carta adotada (por isso da necessidade do RG) e pronto. O padrinho receberá, então, um canhoto com o nome da criança, com a idade dela documentada e o presente desejado. Mas atenção: A data para a postagem grátis do presente é até 15/12! 

 As cartas:
 Minha afilhada, Wendelly Roberta, tem cinco anos e pediu uma boneca Barbie. À procura da carta perfeita, na agência de Correios onde eu fui, encontrei de tudo. Desde os pedidos de preisteichon e lépitopi até mochilas para os irmãos pequenos ou cestas básicas. Cada um contribui com o que pode - e, principalmente, com o que tem ao alcance. O importante, afinal de contas, é participar ajudando o Papai Noel!

Carta de uma das crianças beneficiadas pela campanha Papai Noel dos Correios

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