25 de dezembro. Sol. 12h32. Terraço da casa. 
 De cima da mesa, Ariel pegou o copo de requeijão com um restinho de Coca no fundo e deu pequenas batidas em sua lateral com uma faca suja de strogonoff.   
- Opa, e aí família, beleza? Eu quero aproveitar esse momento especial para dar um recado aí pra todo mundo... 
- Ariel, meu filho, o que houve? 
- Não é para se preocupar, mãe. Tio Toni, chega mais. Vó, vem cá! Eu quero todo mundo aqui! 
- Fala logo, menino! 
- A coisa é simples. Nós nunca nos vemos durante o ano. Aliás, eu nem vejo os meus pais durante o ano. Só mesmo no Natal para conseguir reunir toda a família desse jeito. 
- O ano foi uma loucura de corrido, mano! 
- Mas isso não é desculpa para você não vir aqui visitar o seu vô, né Ariel! 
- É, eu sei. Mas como eu nunca vejo vocês durante o ano e hoje nós estamos todos aqui reunidos nesse almoço de Natal, eu quero dar um aviso para vocês: Sim! 
- Sim... Sim o quê, primo? 
- Sim! Eu sou um doador de órgãos! Tem gente que pensa que é necessário um monte de papelada, documentos e registros por escrito para ser doador; mas não! Basta comunicar a família. Só vocês que podem autorizar a remoção dos meus órgãos. Entenderam? Sim! Sim! Sim! 
Para doar, é só falar. Espalhe essa ideia. 
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| http://estendaamao.com.br/ | 
 
 
3 comentários:
Infelizmente nem todos pensam assim.. seja por crenças ou por religião =/
Parabéns pela divulgação
É verdade, nem todos pensam assim! estou dentro! então você já sabe, quando titia se for doarei o que ainda prestar......
Linda iniciativa!
beijos
To contigo Ariel, ouviu família?!
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