* Saber diferenciar “romance” de “novela”
* Experiência na área de frustrações, de “vou começar tudo
de novo” e de “ninguém vai querer ler isso”
* Domínio da norma culta, da língua falada nos bares, ruas e
praças, dos palavrões e dos neologismos
* Abuso da prosa em versos, do anti-heroísmo, do hibridismo,
da intertextualidade e da desconstrução
* Banimento do clichê, do final feliz previsível e de sagas meramente
comerciais
* Saber trabalhar sob pressão das editoras
* Técnica na divisão de capítulos e na criação de espaços e
tempos improváveis
O salário é baixo, mas, poderá render noite de autógrafos e
entrevistas nos cadernos dedicados à cultura em jornais importantes.
VT até o universo ficcional da Literatura e VR com direito
sazonal a cigarros e bebidas etílicas.
O candidato deve permitir-se à poesia e comparecer com
documentos, sem necessidade de diploma ou restrição de idade, na Rua dos Bobos,
número zero.
Um comentário:
Eu não esperava esse final! Mas, acho que a vaga é sua!
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